Thursday, May 01, 2008

O Amor


O amor, hum hum, não foi feito para mim
Todos esses “para sempre”
Não são claros, são instáveis.
Chegam sem se mostrar
Como um traidor disfarçado
Machuca-me ou cansa-me, dependendo do dia.

O amor, hum hum, não tem nenhum valor
Não me inquieta
E disfarça-se de suave/meigo...
E quando explode, quando me morde
Aí sim, é pior que tudo,
Porque eu quero, hum hum, cada vez mais.

Por que esses tantos prazeres, arrepios,
E todas essas carícias e pobres promessas?
Do que adianta se deixar envolver
O coração em chamas, e não entender sobre isso,
É tudo uma emboscada

O amor não é para mim
Não é um “Saint Laurent”
Não me cai perfeitamente
Se eu não encontro o meu estilo
Não é por não ter tentado
E do amor eu desisto

Por que esses tantos prazeres, arrepios,
E todas essas carícias e pobres promessas?
Do que adianta se deixar envolver
O coração em chamas, e não entender sobre isso,
É tudo uma emboscada

Eu não quero o amor, prefiro de tempos em tempos
Eu prefiro o gosto do vento
O gosto estranho e suave da pele dos meus amantes.
Mas o amor, hum hum, de jeito nenhum

O coração chama
Existe uma emboscada

O amor, hum hum, eu não quero,
prefiro de tempos em tempos,
eu prefiro o gosto do vento.
O gosto estranho e doce da pele de meus amantes.
mas amor, hum hum, na verdade não

1 comment:

victor/palheta said...

Talvez não seja atrás de carícias, promessas e arrepios que o amor se esconde. Acredito que seja a força que leva o general a acreditar em sua tropa e encarar a batalha. Mas não fui eu quem disse isso! :D