Thursday, September 04, 2008

Estranhezas



Eu era a primeira à levantar a bandeira das mulheres que não querem ter filhos e serão felizes.
Tenho até um discurso pronto pra convencer e mostrar o por quê não quero ser mãe.
Mas essa semana, eu estava repetindo o meu discurso e de repente me veio em mente um sorrisinho, umas brincadeiras de criança, e me vi no papel de mãe.
Não se assuste. Eu me identifiquei, quero sim, uma mão pequena pra eu segurar e ter a sensação de que estou protegendo, que estou ajudando essa pessoinha a ser feliz. Que estou plantando uma semente para um mundo melhor. Quero dar meu amor. Quero ter uma família legal, com seus problemas (é claro), mas uma família unida, que consegue se divertir com seus problemas. Quero uma família linda na praia, uma criança com cabelo queimado do sol, andando só de bermudinha ou shortinho (dependendo do sexo), quero o pai do meu filho (a) correndo pelas areias da praia atrás de um lindo sorriso seguido de um soluço feliz. E depois chegarem os dois cansados e suados, com fome e sede, e eu alimenta-los com minha comida e meu carinho, meu amor.
Rômantico, eu sei. Mas isso é um espelho ou da minha idade (26 anos) ou do momento bom que vivo hoje, sentimentalmente falando.

1 comment:

Sweetest Kill said...

ai morri :p